terça-feira, 18 de janeiro de 2011

ATÉ LOGO!



“Simples viagem; o tempo não cabe; a gente é quem sabe; simples viagem.” (Cidade Negra)

O dizer “adeus” é um momento tão inexplicável que você não sabe se é uma despedida para sempre ou apenas um “até logo”. Muitas vezes um sentido prevalece sobre o outro e tudo volta ao normal. Quando essa pessoa a quem se dirige com essa palavra tem um significado especial, aí a sensação se torna diferente. O “adeus” dedicado a São Félix, o artista, parece um “até logo” pois ele, com seu jeito de criança inocente, passou pela vida de muitas pessoas como alguém que conseguiu trazer alegria, motivação e sorriso sempre. Com seu jeito meio engraçado no andar e olhar sorridente, ele mostrava que a vida era muito simples, basta querer. Agora por quê “até logo”? Bem, em cada obra deixada nesta cidade e até mesmo fora dela, quando recebia várias encomendas, São Félix vai está presente, todos vão lembrar dele. Eu não conheci o Julio Barbosa, pois São Félix nunca deixou que esse nome pomposo tomasse conta dele nas suas brincadeiras e artes, talvez o Julio Barbosa fosse sério demais e ele, por respeito, preferiu o apelido que, independentemente da sua cidade natal, virou sua identidade “oficial”. São Félix, “até logo!” sua arte, vai fazer você ser lembrado por muitos, para sempre mas o seu sorriso, hum! esse, só por aqueles que tiveram o privilegio e orgulho de tê-lo conhecido, de ter estado próximo, de ter participado das suas brincadeiras e de ter dado boas risadas com você.

Carlos Maciel

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